Provavelmente você já recebeu um vídeo de alguém aproximando uma maquininha de cartão à bolsa de um terceiro e fazendo uma cobrança sem que a pessoa notasse. Essa cena colocou em pauta a segurança dos cartões que funcionam por aproximação e motivou várias pessoas a produzirem carteiras e bolsas com um sistema de proteção que impediria você de ser lesado inadvertidamente.
Calma, não há motivo para pânico. Vamos primeiro entender que tecnologia é essa. Ela se chama RFID (radio-frequency identification, ou identificação por rádio frequência) e já existe desde 1973, embora não tenha tido uso comercial àquela época. O sistema, grosso modo, baseia-se na transmissão de dados a partir de uma etiqueta de RFID (que contém chips de silício e que geralmente vemos nos novos cartões de crédito) para uma base através de frequência de rádio.
Essa tecnologia aparece também em chips que podem ser implantados em pessoas, animais, sistemas de identificação (como cabines de pedágio) entre outros. Na indústria, esse sistema é utilizado para o rastreio de produtos deste a fabricação até o transporte – passando até mesmo pelo controle de estoque. O RFID está até no seu celular, e é usado nas lojas Apple Pay e Google Pay, por exemplo. O diferencial da tecnologia no celular é que nele, além de enviar, pode receber informações.
Podemos dizer então que, com todas essas utilidades, o RFID é um dispositivo que está absolutamente incorporado à vida moderna. Será que tantas grandes empresas como IBM, Mastercard e tantas outras investiriam pesado em uma tecnologia que pudesse ser facilmente burlada por um batedor de carteiras num ponto de ônibus? A resposta é não. Empresas de grande porte têm investido na tecnologia RFID pela sua alta performance e empregabilidade. Para invadir de fato o seu cartão de crédito, a pessoa precisaria se tratar de um hacker altamente qualificado que, caso o fosse, teria capacidade de desenvolver uma forma muito mais eficiente para obter uma quantidade muito maior de dinheiro.
A segurança cibernética é uma área do conhecimento que se destina a estudar, desenvolver e gerenciar os riscos tecnológicos. Ninguém, até o momento, invadiu um cartão de crédito sem a obtenção de dados adicionais (que somente a pretensa vítima poderia passar ao invasor). Ainda que isso possa acontecer, sua administradora de cartão de créditos oferece cobertura contra transações fraudulentas de qualquer ordem.
Antes de comprar a sua bolsa ou carteira antifurto, é melhor certificar-se das melhores práticas para garantir a segurança do seu cartão. Vejamos quais são elas:
Criar senhas seguras. A complexidade da sua senha vai determinar a quantidade de tempo que um hacker levaria para identificá-la. Quanto mais difícil de decifrar, mais tempo se levará para entrar no sistema;
Mantenha o software de seus equipamentos sempre atualizados (empresas de tecnologia estão sempre adicionando novos sistemas de segurança aos seus produtos);
Adquira um bom antivírus e faça a checagem do seu funcionamento periodicamente;
Antes de inserir as informações do seu cartão em um site, verifique se antes da URL (do endereço do site) há um cadeado fechado – indicando que este é um site seguro;
Desconfie de qualquer ligação telefônica que ofereça um ou dois de seus dados pedindo para confirmar outras informações. Não importa se a pessoa do outro lado da linha alegue ser do seu banco, não importa o bom nível do português que a pessoa esteja usando. Na dúvida, desligue, peça para ligarem mais tarde e converse com alguém. Golpes telefônicos estão cada dia mais sofisticados.
QUER SABER MAIS?
Se você deseja outras informações para melhorar a segurança da sua rede, entre em contato com os nossos especialistas. A Celtech Engenharia já realizou mais de 250 projetos pelo Brasil desenvolvendo soluções e projetos dimensionados para todos os tamanhos de empresas. Nossa missão é avançar em soluções tecnológicas unicamente para poder ampliar o potencial humano. Fale com a Celtech, teremos prazer em atendê-lo.